sexta-feira, 15 de julho de 2011

Encíclica aos coríntios - 8ª

Não sei se ficou gravada a mensagem anterior, parece que não.
A vida está como a internet, queremos ligar-nos para não nos sentirmos desligados mas
o vento, ou outra coisa qualquer, apaga com demasiada facilidade as nossas pegadas.
Havia escrito que o Dr. Paulo Rangel não descobriu a pólvora quando classifiou de demagógio o discurso do Dr. Martinho E Pinto. Mas poucos o diziam porque as cervives se curvam com o palrear de alguns passarões, é a democracia do palavreado aonde para os maiores papagaios se asseguram os melhores poleiros e depois há que fazer coro em equilíbrio instável. Porém, não esquecer que tem RAZÃO quando quer acabar com a pouca - vergonha dos Deputados de nome e advogados( letra pequena) de profissão.
Entretanto a vida decorre, os Advogados sofrem na pele A VERGONHA DE NÃO VENCEREM JUROS OS ATRASOS NO RESSARCIMENTO DO PATROCÍNIO OFICIOSO, MAS SOBRE ISSO, o Bastonário engasga-se na metodologia do conveniente.
O Euro vale mais que as Pessoas neste país a abarrotar de dívidas, aonde os verdadeiros credores se mantêm silenciados, de mãos a abanar e de bolsos vazios
Precisamos da revolução das mentes e da lavagem da alma mas para isso temos de cortar os dedos aos que esganam a dignidade deste País. Deputados e políticos, que envergonhais a gesta heróica desta Nação emigrai para o além e não volteis a esta Terra onde o aquém é sempre futuro inalcançável.
A Indignação é a resposta dos que ainda sentem Portugal

terça-feira, 29 de março de 2011

Este Advogado desve estar Tolo

Viver é saborear o dia a dia feito de muita alegria, alguma fé, alguma esperançça, mas às vezes, sim às vezes, quase que seria melhor, arremessar a toalha ao chão deste ringue sem princípios e sem ética a que alguns, estupidamente como eu, chamam de estado de direito.

O Advogado é, deveria ser, o exemplo de verticalidade, independência, e, sobretudo e sempre sem medo, defender o valor essencial à nossa própria Vida: Defesa Intransigente da Dignidade!

Até hoje, e já lá vão mais de 30 anos de actividade intensa, tenho sonhado e vivido esse ideal

Não escreveria o que a seguir se segue,não fosse a quantidade de telefonemas que tenho vindo a receber de colegas e não colegas a exprimir o seu repúdio prerante a ofensa,e perante uma Absolvição, principalmente sobre os seus fundamentos. Faço-o porque me sinto duplamente OFENDIDO e com o intuito Esclusivo de expor os factos, genericamente, sem querer e muito menos ofender de qualquer forma, colegas ou não colegas que comigo não concordem ou perturbar o normal decurso processual, agradecendo, mesmo que não me contactem mais sobre tal assunto.

Os Factos: Em diligência processual de prestação de facto em processo executivo, actuando como advogado dos exequentes, sou questionado pelos funcionários judiciais sobre o local da mesma prestação.
A executada é por sua vez também funcionária judicial no mesmo Tribunal aonde corre o Processo Executivo e está presente com familiares
Perante a minha resposta, de imediato, confessadamente, diz: Este Advogado deve estar tolo!
A arguida nunca pede desculpas.
O Tribunal da Relação do Porto Absolve a Arguida com a seguinte fundamentação:

1º Eventual irrazoabilidade do que disse o Advogado
2º Políticos de nomeada e muito conhecidos dos media dizem expressões similares
3º Ocorre em meio rural
Bom, não vou comentar o que não merece comentários. Apenas deixar algumas interrogações.

- Se tivesse ocorrido nas cidades de Porto ou Lisboa já seria crime?
- Admitindo irrazoabilidade, será que passaremos a ouvir nos nossos Tribunais expressões do - gênero: Este Juiz deve estar tolo! sempre que os mandatários ou partes prejudicadas sintam - irrazoabilidade?
- Será que o ofendido tem responsabilidades pela falta de educação de alguns políticos, mesmo sendo eles de nomeada ou muito referenciados pelos media?

Repito: Não quero ofender ninguém, nem prejudicar o legal andamento processual pois a minha Advogada já recorreu para o STJ, apenas e só que não me perguntem mais porque sou Advogado e se estou Ofendido, EU SEREI SEMPRE UM ADVOGADO

terça-feira, 4 de maio de 2010

talvez Brasil

Um pouco de descanso, ou melhor relaxar um pouco entre a obrigação.
O melhor seria mesmo abalar mais uma vez até ao Brasil e sonhar com um céu mais chão e com um chão menos inferno. Por cá os políticos engordam pelos bolsos e emagracem no carácter. Os advogados pregam o que os juízes não fazem e entre ambos uma justiça se deforma contrafeita. Recebi hoje convite para editar mais um livro de poesia mas ....teria de adquirir, como todos fazem( assim me dizem) 200 exemplares..! O mesmo teria de ser para quatro pequenas peças de teatro... Por este andar melhor será abrir biblioteca itinerante. O meu país gatinha entre pratinhos de leite. Raquítico e imberbe suga a raiz disforme do passado e o futuro está do outro lado das esquinas de vidro.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

7ª Epístola aos Coríntios

Vivemos num País aonde os deputados antes e para além
São sobretudo boys do partido
O Procurador Geral da República é escolhido pelo Governo
E os Presidentes de quase tudo não representam quase nada a não ser a política conveniente da maioria, ainda que isso atente contra o Estado de Direito. Basta!
Queremos, de novo, a Dignidade para este Povo. Saber que ninguém está acima da lei mesmo os que legislam. Testemunhar uma vivência cívica democrática aonde a Justiça não mude de mãos como valor especulativo. Vergonha aos que se servem da Política para enriquecer sejam do PSD, do PS ou de qualquer outro partido.
Vergonha para esses Presidentes de tudo que ganham e ganharam milhões à custa da Política e pregam honestidade que não têm
Vergonha para o vencimento do Governador do Banco de Portugal.
Vergonha para Todos os Ministros que Mentem e a Mentira impunemente os norteia
Vergonha é a Corrupção que salpica de merda todos os políticos deste país, em especial os que silenciam o que sabem e não denunciam o que conhecem.
É urgente um Novo 25 de Abril

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

6ª Epístola aos Coríntios

Para adornar a pobreza deste animus soterrado num real pesado aguardamos pela anunciada assembleia extraordinária. O senhor Bastonário interpôs ao que se julga providência cautelar para a sua não realização e notícias nem o vento as leva porque ao site da Ordem parece que o ar chega censurado ou pelo menos é bafiento o que não se respira. E estamnos assim: A nossa classe, A que Deveria ser a Mais Livre está amarrada à contingência e ao Leme de quem tem pouca abertura para entender que a História nunca perdoou aos que pensam e actuam como exclusivos detentores da Verdade.


E vêm as eleições neste folclore político de quem mais corrompe e quando não são os bolsos é a língua pecaminosa de quem tudo promete e nada acaba por fazer.

A formação é o compadrio político
A coerência tem mais fases que a Lua e também aqui vivemos em eclipse. Um abraço

quarta-feira, 20 de maio de 2009

5ª epístola aos Coríntios

Acabei de escrever o que me ia na alma sobre a política do nosso Bastonário mas...o computador apesar de não ser Magalhães não quis corresponder.

O senhor Bastonário, com a maior consideração por si e por quem pense como o senhor tem andado muito mal. O senhor é excelente a propagandear, a lançar petróleo às fogueiras mas não concretiza e depois desgasta-se e quem o acampanhou repara que o balão apenas tinha ar.

O arauto da corrupção em que se arvorou qual D. Quixote devia manter a mesma luta, a mesma aura, ou no mínimo manter a coerência e não vir para a praça pública dar a imagem de quando toca a 1º ministros os processos de investigação não se justificam. Perde o seu crédito e perde a Ordem o seu porestígio, os Advogados a sua Dignidade.

O que fez com os seus Estatutos que eram nossos enquanto Advogados não é legitimável pela sua eleição enquanto Bastonário, pois uma coisa é o programa de acção se for eleito, outra, a alteração constitucional à regulação da nossa Vida Profissional sem nos ouvir.

Mas o mais grave aconteceu agora e fico nesta dúvida se em nome de todos devia ou não participar contra o senhor. e se o não fizer é porque sou dos que pensam que o senhor deve levar o seu Bastonato até ao fim. O nosso Bastonário dizendo que há Advogados que aconselham o crime ou a fraude seja económica ou não SEM REVELAR NOMES APESAR DE DIZER CONHECER É MUITO GRAVE. Devia ser o 1º a denunciá-los, não sabe da história da maçã ruim a contaminar o cesto inteiro?, é uma Vergonha para todos Nós termos, no seu silêncio cúmplice, de suportar a indesejável presença de colegas que mnão o merecem. Sem o querer ofender, mas apenas comento actos não pessoas, é um acto cobarde na Denúincia Gratuita Na Atoarda Jonarlística fechar na Gaveta dos Advogados outros que o senhor PORQUE DIZ CONHECER deveriam ter processos disciplinates por sua denúncia. Não o fazendo também aqui a nossa Ordem se desprestigia e todos os Advogados saem denegridos pela sua conduta que me parece indigna de um Bastonário.

Creia que pode contar comigo na luta por uma Ordem melhor, MAS NÃO QUERO RUPTURAs COM OS ADVOGADOS a não ser com os que Vª EXª ESCONDE, POR QUE A GRANDE MAIORIA SÃO TÃO DIGNOS COMO EU OU COMO O SENHOR BASTONÁRIO, QUERO RUPTURAS è COM A mentira, A DEMAGOGIA, O DISCURSO BALOFO E PALAVROSO, O ATIRAR PARA O AR LABÉUS QUE NOS MANCHAM SEM CONCRETIZAR O QUE SERIA O MÍNIMO QUE A SI, EMNQUANTO NOSSO BASTONÁRIO IMPERIOSO.

ENTRETANTO ESPERAMOS POR UMA ORDEM MELHOR QUE CADA VEZ ESTÁ PIOR E QUANDO QUEREMOS SABER O QUE PENSA TEMOS DE O OUVIR NAS GRANDES REPORTAGENS AONDE DAMOS CONTA DE A BANDEIRA QUE TÃO ILUSTRES BASTONÁRIOS, UNS MAIS OUTROS MENOS, ANTECEDENTES, ERGUERAM, HOJE, anda ENLAMEADA NA PENÚRIA do que se acusa para esconder o que não se faz. Com o meu maior respeito por si Mas muito mais amor pela Ordem se for preciso erguê-la de novo, se outras mais firmes mãos não aparecerem, eu, como sempre, não terei medo de o fazer. UM abraço

quinta-feira, 5 de março de 2009

4ª Epístola aos Coríntios

Irmãos do Direito vivemos dias difíceis. Não que pense na crise ela sempre existiu para nós em tons mais ou menos de rosa umas vezes perfumada outra de reles plástico.
Penso na nossa Profissão/Vocação. Os estagiários afastados do foro, os Advogados mais novos de mão estendida aos papões societários, o de prática isolada a meio da carreira sem perspectivas de futuro e aqueles, como eu, em fim da carreira vivem desiludidos. Que tenhamos possibilidades de pagar as quotas e as reformas não sejam canalizadas para o desbarato bolsista é o desafinado canto de cisne que nos dói.
Mas se tudo isto fosse por haver mais Estado de Direito, mais Bem-Estar Social então que a Vocação se calasse, mas não é isso que nós vemos. Cada vez há mais Corrupção, Mais Tráfico de Influências, Os Poderosos escondem-se no Segredo de Justiça mas quando é um 1ºMinistro Suspeito vem logo o senhor Procurador - Geral ou quem o represente desmentir qualquer eventual suspeita e isto não é violação, é serventia. Vemos os banqueiros enriquecidos e os Fraudulentos do BPN a passear a sem vergonha por comissões de inquérito que nunca dão em nada e de há muito que os seus bens deveriam estar congelados. Os meios de comunicação são muitíossimo mais meios que comunicação. Falar na portuguesa maneira de roubar é quase uma forma de ser bom político em Portugal e isto entristece-nos a todos. Independência Transparência Verdade Honestidade e vão ver que os Advogados Portugueses serão os primeiros a estimularem uma sociedade com mais Estado de Direito e com Novos Ideais.

À dita crise económica é este o cancro da Advocacia não termos bem mais Firmes e Claros Ideais Profissionais, de Salvaguarda da nossa Dignidade, de Protecção da nossa Imorredoura Vocação de Auxílio e Ajuda. Os Colegas são encaminhados para uma selva de sobrevivência onde o mais explorador é o sobrevivente; o Estado, por sua vez, encarrega-se de diminuir a vigilância e o acompanhamento do Cidadão pelo seu Advogado que é a Consciência Viva do próprio Estado de Direito. O Simplex é útil desde que que não se torne em Amplex asfixiante onde tudo pode ser rápido mas desprotegido sem resguardo e protecção de quem estuda e vive para ser a´primeira e a última Defesa do Cidadão - o Advogado, um abraço